Parte II
Todo atleta sabe que o passe é um dos fundamentos mais importantes. No handebol de areia esse fundamento ganha uma importância ainda maior e isto acontece por causa da dificuldade de se fazer gols em bolas aéreas e giros.
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Gil Pires contra Turquia |
Vou me ater principalmente às bolas aéreas, que são as jogadas em que o atleta tem mais visibilidade do goleiro e mais possibilidade de concluir a jogada em gol.
Agora, para que atacante finalize em melhores condições é necessário que o passe seja feito com qualidade. Daí surge uma dúvida: O passe tem que ser padrão parabólico ou específico para cada atleta?
Todo atleta possui uma postura corporal, alavanca para arremessar e altura, por isso o especialista não pode passar do mesmo jeito para todo atleta, por mais que a parábola seja uma trajetória que favoreça a jogada aérea, nem todo jogador transformará a jogada em gol com facilidade e por isso a bola tem que ser passada de modo específico para cada atleta.
O especialista precisa sentir o tempo de bola, conversar e se entrosar com os outros jogadores de ataque. Atletas finalizam melhor com bolas mais altas, outros com bolas mais baixas, alguns com bolas mais rápidas e na frente, outros com bolas lentas e parabólicas. São várias as opções de passe. Cabe também a responsabilidade do jogador que recebe o passe, informar ao especialista a bola que melhor favorece seu arremesso, é um trabalho em conjunto.
Daniel Baldacin contra a Espanha |
Um comentário:
Bruninho!!!
E excelente essa iniciativa sua em passar sua experiencia e aprendizado nessa carreira vitoriosa na areia, o handebol do Brasil agradece.
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